BCCCAP00000000000000000000159

3 7 [CARTA DEL P. FRANCISCO DE VALENC IA AL M IN ISTRO GENERAL SOBRE EL P. JOAQU IN DE LLEVANERAS] Fotocopia en APCV 0 2 0 /1 0 ; original en el Archivo General de Roma G 62 , IV. Rmo. Pad re : C o n fia d a y re v e re n tem e n te p ro c u ra ré e x p o n e r a V . Rma. lo que en co n c ie n c ia d e b e d e c ir a m i celoso Padre? No h a y d u d a que e l b ie n d e sus h ijos los capuch inos es­ paño les le im p u ls a a v is ita rnos ; y g lo rifico , a lab o y dos gracias a D ios, p o r h a b e r in sp i­ ra d o a V . Rma. e l v e n ir a conoce r de ce rca los m a les que nos a flije n . H o ra es y a d e r e ­ m e d ia rlo s , pues de los c o n tra rio , n u e s tra ru in a es c ie rta , a pesa r d e los la u d a to rio s de rev is tas y p e riód ico s . Rmo . Padre: c o n v e n c id o de que V . Rm a . es P ad re v e rd a d e ro y m é d ic o so líc ito d e n u e s tro b ie n y de que p o r poco que se le d ig a y p o r cuan to lle v a o íd o y v isto , p o d rá a p r e c ia r que n u e s tro m a l e s trib a en el ir r e g u la r g o b ie rn o de nu e s tra p ro v in c ia , y que e l rem e d io es tá e n h a c e r d e s a p a re c e r las m ú ltip le s a rb itra rie d a d e s d e nues tros supe ­ rio re s , m e resue lvo a h a b la rle com o un h ijo . D igo esto, Rmo . Pad re , p o rq u e n u e s tro P. P ro v in c ia l jam ás d e b ió ser s u p e rio r, pues a más d e c a re c e r d e la c ien c ia , p ru d e n c ia , e x p e rie n c ia y dem ás do tes necesarias en e l v e rd a d e ro y b u en Pastor, tu vo m u y en su c o ra zó n el deseo de m a n d a r , com o se v io , e n este co n v e n to , cu an d o to d a v ía e ra e s tu d ian te ; pues es c ie rto , que b ien d ire c ta , b ie n in d ir e c tam e n te , tr a b a jó p a ra se r v ic a rio ; a s e g u ra n d o e l V . y R. P. Es teban de A d o a in que: "m ie n tra s é l v iv iese , n o h a b ía n de m a n d a r los C a ta lan es ", re firié n d o s e a los jóvenes L levañ e ras y Reus. D e esto le p o d rá in fo rm a r e l P. B e rn a rd in o de V e lliza . Apenas cons igu ió e l ser C om isa rio Apos tó lico , com en zó su g o b ie rn o rom p ie n d o con los D iocesanos ; d íg a n lo los d isgus tos h a b id o s co n los P re lad o s d e V a le n c ia , S an tand e r, Pam p lona y M á laga , con escánda lo de p rop io s y ex traños . In ú tile s fu e ro n los dos D e fin id o re s en tonces n om b rad o s , pues apenas in t e r v i­ n ie r o n en cosa d e im p o r ta n c ia , d e c u b rié n d o s e s iem p re la o m n ím o d a a u to r id a d de l C om is a rio . Por en tonces, se v io con d o lo r tr a ta r sin cons ide rac ión a lgun a a los ancianos que v o lv ie ro n a la re lig ió n ; testigos los que h a n s o b re v iv id o en e l c o n v e n to d e P am p lon a , en e l de Sta. M a r ía M a g d a le n a en M a s am a g re ll (V a le n c ia ), y en éste, e l P. A n g e l de A re n y s d e M a r . M e cons ta q u e d e los ex is ten tes e n La M a g d a le n a p id ie r o n s ie te e l b re v e de secu la riza c ión . ¿Y qué d ir é de los q u e no son ancianos? Los que ú n ic am e n te p u e d e n c om p a rtir con el P. P r o v in c ia l, son los q u e a d u la n su p ro c e d e r y se co n fo rm a n en to do a su m o d o de ser; mas los que d ire c ta o in d ire c tam e n te , a c tiv a o p a s ivam en te , se o p o n e n a lo q u e jam ás será jus to , p o r ser c o n tra rio a nues tras leyes, éstos son y h a n sido pe rsegu idos , re leg ados a l o lv id o , a pesa r d e su p ro v e c ta ed ad , e x p e rie n c ia y b u e ­ nas cua lidades , o p o r lo m enos, se les h a am en a zad o con la expu ls ión . Desde que se c o n s titu yó la P ro v in c ia d e l S ag rado C o ra zó n , con a dm ir a c ió n de los más, v e n im o s v iv ie n d o sin o rd e n , y tris te es d e c irlo , p e ro es m i d e b e r m a n ife s ­ ta rlo : ¡Rmo. P ad re , v iv im o s sin conc ienc ia ! N u e s tra v id a n o se rig e p o r le y , y sin le y no p u e d e h a b e r c o n c ie n c ia . El p r o p io d ic tam e n , sin conse jo , tra e e l d e s o rd e n ; p o rq u e d o n d e fa lta e l conse jo n o ex pos ib le e n c o n tr a r la p ru d e n c ia , n i la e q u id a d , n i la ju s ti­ c ia; en fin , d o n d e fa lta la ju s tic ia , n o p u e d e h a b e r v ir t u d , y lo más d e s conso lado r es q u e n i tam po co p u e d e h a b e r esp e ran z a de sa lvac ión .

RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz