BCCCAP00000000000000000001766
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Capítulo VII PARTIDA DA MADRE-GERAL DA COLÔNIA. UM GOLPE FRACASSADO. E RAM JÁ DECORRIDOS TRÊS MESES da instalação das irmãs na co- lônia, e era tal a satisfação da madre-geral, que ela repetidamente afirmava que teria ficado no serviço das filhas dos selvagens, se outros lugares não exigissem a sua obra. Como superiora de toda a congregação, não lhe fora dado o cuidado só de uma casa, mas de todas, e, por isso, a sua partida era absolutamente necessária. Antes, porém, de partir, e depois de ter consul- tado os padres missionários, estabeleceu o dia da imposição do hábito re- ligioso à jovem Maria Clara, a quem, como vimos, haviam recebido como postulante em São Luís, capital do Maranhão. A tocante cerimônia teve lugar a 17 de setembro, dia em que a Igreja comemora os sagrados estigmas do nosso Pai São Francisco. A madre-geral partiu no dia 29 de setembro. Mas, antes de par- tir, dirigiu às suas filhas palavras que foram sempre guardadas: “Minhas filhas – disse-lhes –, eu vos deixo, e talvez não vos veja mais: eis a minha lembrança, eis a lembrança de quem tanto vos tem amado, vos ama e sem- pre vos amará, eis a lembrança da vossa mãe: minhas filhas, sede sempre obedientes aos vossos superiores, a estes bons missionários que vos amam
Made with FlippingBook
RkJQdWJsaXNoZXIy NDA3MTIz