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252 A trnKSAGBM DA BíBLlA i&so, a luta e o ódio serão a resposta. A amizade e o amor serão uma ilusão.» Bis aqui o resultado negativo e horri– pilante a que eonduz Psta filosofia do desastre. É que há-de necessáriamente terminar assim o homem abando• nado no torvelinho rósmico, quando a razão fracassou na sua vã tentatiYa de procurar o ponto absoJuto, o fun– damento seguro, sobre o qual possa solidamente edificar a vida. Não fica outro eaminho para a filosofia do desel!!– pPro senão encontrar as suas soluções em DPus, na eter– nidade, na imortalidade pessoal. O homem necessita de Deus Apesar das valentias aparentes, o homem não pode Yiver sem Deus, e, à falta do Yerdadeiro Deus, fabrica sucedâneos de Deus, para iludir a sua horríYel desven– tura. Sem Deus o homem caminha nas trevas, desampa– rado, órfão. «O caminho dos ímpios está cheio de esci1- 1idão; não fülvertem o preeipírio aonde Yão cair» (Pro-v. 4, 19). «Os ímpios são romo um mar tempPstuoso que não j>Ode ter bonança, cujas ondas d(•sdobram lodo e emun– dícir. Não há paz para os ímpios, diz o Renhor». (Is. 57, 20-21; 59, :3). Assim fala a Bíblia, Iino eterno lla Huma– nidade. A soriedade moderna postergou a Deus e eaiú no 11bismo da sua própria ineredulidadr, niio podendo sair dele por ter quebrado a lâmpada que DPus tinha na mesa da F'amília do mundo. Os honwns tombaram a lâmpada de Deus. e ficaram mergulhados na escuridão. «Ouvia-se entre soluços esta pala-vra dr dor: terá chegado a hora do juizof Com os olhos a saltar das órbitas, todos pro– cumvam, rntontrcidos um pouro de luz e, nestr desvario, ,• irmão calcaYa o sPu irmão. Houve muitos heróis na apa– rência que diziam: eu vou acender a luz, permiti-me que me afaste um pouco daqui. Mas a escuridão continul'Lva rnmagadora. Homem, o fósforo que pode acender o fogo não deves procurá-lo no teu bolso mas no fou coração. ~Pea o sangue, enxuga as lágrimas e clama a Deus deste
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