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A BíBLIA, LIVHO DJ,J 'l'HANSFOHMAÇÃC) ESPIRITUAL 235 receber o nome de Eugénio, em h'omenagem de gratidão ao Romano Pontífice, (Pio XII) pela sua caridade para eom a perseguida raça dos judeus. O dom da fé não lhe foi concedido repentinamente através de uma tempestade interior, mas nele foi amadu– rpcendo lentamente «a graça que ia caindo no meu cora– ção, lenta, doce, suave, como um rocio de luz». A cari– dade da fé ia-o inundando de um modo suave, ano após ano, imperceptlvelmente. O foco donde irradiava essa claridade era a Bíblia. Aprofundando na exegese do capítulo 53 de Isaias, Zolli Pnconh 0 ou-se frente a frente com a imagem exata do l\fos– sias Padecente. Ele mesmo descreve como enC'ontrou o l\IPssias no «Varão das Dores» nos C'antos do Ebed Yah– ' ed (seno de Deus) : «Está aqui ante a nossa vista... mudo eomo uma ovelha. Apresentou o seu C'orpo aos que o feriam, e não eobriu o rosto ante as afrontas e saJiva... Ele levava sobrl' si os nossos sofcrimentos... Vergava wJb o peso dos nossos pc'cados. Nas suas feridas estava a nossa salvação ... N'Ele o Senhor castigou os erros de todos nós». B;;tas palavras p,,scritas por Isaias 8 séculos antes, pareer>m escritas ao pé da eruz. Não deixam lugar a dúvi– das: este Servo de Deus que sofre por nós, não é senão Jesus. Zolli reeonheee-o nobre e humildemente. E o capí– tulo 53 de Isaias, que é o ponto de chegada, o ponto cul– minante do Antigo Testamento, converte-se para Zolli, como para todo o leitor livre de prejuizos, no p'Onto de partida para atravessar a fronteira e penetrar no Novo 'l'estamento. Zolli já crê que Jesus no Calvário realiza a professia de Isaias. Agora falta-lhe amar a Jesus. Para isso lê e estuda com afã o Sant-0 Evangelho. Lia amiúde, ao ar livre, eu só, o Bvangelho. Estu– <1aYa-o em casa com os outros comentários do P. La– grange e de outros de tipo científico; e no Verão, na so– lidão do C'ampo, lia-o para saborear a sua doçura e ins– truir-me. O texto sagrado tornava-se cada vez mais que-