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232 A MENSAGEM DA BíBLIA divertir com o menino - acrescentou outro. Porventura se escondeu, embarcou, ou irá de Yiagrm, gritaram con– fusamt'nte todos e trocaram rntre si sorrisos de motejo. De repente salta para o meio deks um homc-m furioso e dominando-os coin o seu 'olhar, gritou : «Onde está Deus? Eu quer.o dizer-Yo-lo: Demos-lhe a morte, vós e eu. 'l'odos nós somos os seus am;a&-;inos... J\Ias como fizemos ·isto? Onde iremos <>ncontrar consolo, nós os mais tremendos assassinos da humanidade? Aos golpes do nosso punhal verteu o seu ,mngue o mais santo e pode– roso que o mundo conheceu. Haverá alguém que nos limpe da mancha rubra do seu sangue? HaYerá água capaz de fazer desaparecer tal nódoa? Qual é a expia– ção que temos de fazer ou que cerimónias religiosa.-; temos de inventar? Não é desmrsuradamente grande para as nossas forças a gmrnleza de semelhante acção? Nunea se realizou no mundo façanha mais valiosa, e qualquer homem só por naseer depois de nós - forma parte, graças a esta aeção, de uma história muito supe– rior a todas as que até aqui sueederam. Dito isto, aquele homem enfurecido emudeeeu, lan– <:ando um olhar para os seus ouYintes, que também emu– deceram e o fitaram maravilhados. Por fim, arrojou a sua lanterna contra o solo que se apagou e se desfez em peda– c:os. «Venho muito cedo, disse então, ainda não é tempo... Sucesso horripilante... que ainda cirrula e rorre, mas que 11ão conseguiu penetrar mais além dos ouvidos. Relâmpa– gos e trovões, luz e trevas. prerisam de seu tempo, para serem vistos e ouvidos. Esta façanha dista de nós ainda mais que as pró– prias distâncias rias constelac:ões no mistrrio dos Céus r, eontuôo, eles a levaram a cabo... Conta-se, outrossim, que o homem frenético, entrando rm diversas igrejas, entoou o «Requiem artrrnain Deo». Quando saiu e se 1,ôs a fal!lr, exclamou: Que pensais YÓs que são e&ses tem– plos senão sepuler.os e monumentos fúnebres de Deus? ». Drnte modo enérgieo e <1ramáti\'o deserevc o filósofo Nieztsche, a angústia horrívrl, o vasio incomensuráYrl

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