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230 A MENSAGEM DA BíBLIA trucão da sexta muralha, mostram claramente quais são as intenções com respeito à internacionalização preten– dida pelos cristãos. O problema não pode ser resolvido 1wm pelos árabes nem peras judeus. únicamente a O. N. U., organismo supra-nacional, pode intervir definitiva– mente. O orgão oficial da Custódia franciscana da Terra Santa comentava muito bem esta questão, nos seguintes frrmos: «Um eatólico que não tenha interesse nos poços (1e petrólio do l\Iédio Oriente ou no "\Val Street, não pode demonstrar eom seu voto uma despreocupação tão grande a n'spl'ito dos interesses religiosos que vão ser directa– rnPnte afectados pela sua irresponsabilidade». Um cristão não pode permanecer de braços cruzados. A internacionalização dos Lugares Santos é urna reivin– dicaçào justa e necessária. Jerusalém é a cidade mais Santa da terra, por ter sido cenário dos factos maiB transcendentes e decisivos para a humanidade. ,Se não ,m chegar a urna rápida solução do problm1a da Pales– tina, ninguém poderá prever as consequências futuras e para ninguém será estranho que aquela terra, santifi– rada pela presença terrestre do Príncipe da Paz, venha a spr a labareda que ateie uma nova guerra mundial. Ê bom que, de quando em quando, voltemos os olhos para ,Jerusalém, anelando que os desejos do Papa sejam sPrm1<lados pelas potências internacionais, e, também, para exelamar com o salmista: «Por amor dos meus com– panheiros e irmãos, te desejo a paz, ó Jerusalém» (122».
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