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228 A l\fRNSACmM DA BíBLIA Israel é um intruso no }H·dio Oriente e rnquanto não adquirir carta legítima de cidadania, o niédio Oriente estará sempre em pé de guerra, porque os árabes vizinhos não consentem que um milhão de homens da sua raça e da sua religião ·ávam em tendas de campanha, como miseráveis beduinos. O problema suscitado pdos jU(1eus e árabes é de di– fícil solução, cm virtude da <>nornw e decisiva influência do sionismo sobre as grarn1t>s potêneias oeidentais e a Jntransigente obstinação dos inil'ressados. As recentes ameaças de Ben Gurion, Jeyadas a cabo pela força, Bobre a imperiosa necessidaifo de encm1trar uma saída para o mar pelo golfo de Alrnba, Bão mais nina proYa de que a política israelita tem por finalida(1e criar e manter no mundo árabe uma atmosfera de permanP1ite tensão, meio st>mpre oportuno para justifiear uma acção militar. Deste modo o Estado de Israel sacudiria o rn1baraçoso e mortal bloqueio imposto pelo Egipto ao controlar a passagt'm pelo Canal de Suez. Segundo o meu modo de Yer, a paz do Médio Oriente, no que çoncerne a árabes t' judeus, exigiria o cumprimento destes postulados: 1) Israel de..-e admitir os expatriados árabes ou in– deminizar convenientl'mentc os que prefiram viver n.o exílio. 2) Os árabes deYem resignar-se a aceitar a exis– tência do Estado de IsraPl como um facto real e consu– mado. 3) Israel deve dar facilidades de acesso à Jordânia pelo Mediterrâneo; por sua Yez, a Jordània e o Egipto devem conceder a Israel facilitfodes portuárias no l\:[ar Vermelho. 4) Os lugares Santos dt'Yem ser internacionaliza– dos, segundo os desejoB do Romano Pontífice, que expo– mos a seguir.

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