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202 A MENSAGEM DA BíBLIA ram-se em verdadeiras batalhas campais entre os sábios. Bratn m.anuscritos da época a,nte ou post-cristã? Quem os eolocou naquela cova? Uns falavam de uma espécie de «genizah» (lugar onde se deitavam os livros que já não serviam para o uso) ; outros julgavam tratar-se de material escondido nos momentos de perigo, Além disso, os manuscritos não tinham nenhuma data nem elementos históricos claros que nos pudesse dar alguma luz. Empregaram-se vários métodos para lhes fixar as datas. Deiüm-se mão da Pa– leografia, mas muitos não lhe concediam valor pro-vativo, pois a paleografia hebraica, ao contrário da grPga e latina, não é uma ciência que permita <k<luzir eonse– quêneias elaras, deYido à falta de doeumentos. A prova arqueológica também não era apodíctiea, já que o mate– rial eneontrado ('ra muito escasso, e consta que há C'ertos tipos de cerâmica que perduram durante longo tempo ínesmo depois da aparição de outros noYos. RestaYa o testemunho do exame intPI·no dos manus– cristos, mas também não havia unanimidade na deter– minação do trmpo a que pertenciam. A maioria (Albright, Burrows, Rukcnik, 'rrever, Dupont-Rommcr, De Vaux, Brn, etC'.), inelinaYa-se por uma data anterior ao cristia– niflmo. Outros diziam que eram de uma época eristã, e alguns com Zeitliín, colocavam-nos na Idade Média. Contudo, uma ,nova prova fez luz sobre o espinhoso problema, a saber: a análise da radioaetividade do «car– bono», foita sobre um pedacinho de tela que en-volvia alguns dos manuscritos. A análise foi realizada pelo Ins– tituto de Estudos Nucleares de Chicago, chegando à conelusão de que o linho com que haviam sido confeecio– nadas as telas pertenciam ao ano :3:3 da Era Cristã, du– zrntos anos mais duzentos menos, isto é, entre o ano 167 a. de O., e 233 d. de Cristo. l\fas as novafl deseobertas de '\Yadi l\Iurabba'at e de Khirbet l\fird foram uma proYa quase definitiva. l\fuitos dos manuseritos de '\V adi l\Iurabba 'at e Khirbet l\fird tinham a data explicitada e noutros era fácil de deduzir,
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